Para o Dia Internacional da Mulher, marca quer ressignificar a famosa peça “tomara que caia”
Celebrar datas comemorativas é uma delícia, porém é importante refletir o que elas significam e qual a causa que elas carregam de forma mais aprofundada, para que se possa fomentar discussões, discutir comportamentos e tendências.
O Dia Internacional da Mulher é um exemplo de como podemos aproveitar a data para repensar nossos valores e termos utilizados no cotidiano. Seguindo esta ideia, a marca Hering começou um movimento para valorizar e reconhecer as causas das mulheres, o qual está relacionado ao feminismo e aos papéis de gênero no mercado e na indústria da moda.
Segundo a marca, “Tomara que caia”, termo utilizado para blusas, vestidos e macacões sem alça, é sexista e precisa ser extinto do mundo da moda. Ao incentivar essa discussão, o objetivo é instituir a conscientização, dando início a essa mudança de pensamento.
Movimento #BlusaSemAlça
O movimento #BlusaSemAlça inaugura o projeto, levantando como bandeira principal a questão do sexismo estrutural no universo da moda e na sociedade como um todo.
A partir de agora, a marca substituirá o termo “tomara que caia” por “blusa sem alça” em toda a sua comunicação, conscientizando seu público.
A renda dos produtos deste projeto será revertida para o Programa Bem Querer Mulher, da ONU Mulheres, que reconstrói a vida de mulheres que sofrem violência doméstica, valorizando o empoderamento feminino.
Peça atemporal
A peça tão usada por décadas, inclusive como tendência de vestido de festa, é um clássico do guarda-roupa feminino, porém o termo utilizado remete a uma visão machista sobre a roupa.
Variação dos corseletes do século 15, é um clássico que surgiu em 1946, quando o figurinista Jean Louis criou um modelo de cetim para a atriz Rita Hayworth usar no filme Gilda. Atualmente, ele é o modelo preferido das noivas e das atrizes de cinema em noites de gala.